quinta-feira, 11 de junho de 2015

Para Francisco, missão é o maior desafio da Igreja

“Como gostaria de encontrar as palavras para encorajar uma estação missionária mais ardorosa, alegre, generosa, ousada, cheia de amor até ao fim e feita de vida contagiante”, disse o Papa, citando sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.

Com essas palavras, o papa Francisco conclui no último sábado, 06, sua série de audiências com os participantes da Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias, que se encerrou no sábado, 06. Em seu discurso, Francisco recordou que a atividade missionária constitui ainda hoje o maior desafio para a Igreja.

Promoção humana

Sem a inquietação e ânsia da evangelização – ressaltou –, não é possível desenvolver uma pastoral crível e eficaz, que una anúncio e promoção humana.

Portanto, a Congregação para a Evangelização dos Povos e as Pontifícias Obras Missionárias (POM) são protagonistas de uma renovada evangelização, chamadas a atuar nas fronteiras geográficas e humanas, a sair pelas estradas e ir ao encontros dos irmãos e irmãs que vivem sem a força, a luz e a consolação de Cristo, em especial os pobres e marginalizados.

Missão

Aos responsáveis pelas POM, o Pontífice pediu que estejam atentos a não cair na tentação de se tornarem uma ONG, um escritório de distribuição de subsídios ordinários e extraordinários. “O dinheiro é um auxílio, mas pode se tornar também a ruína da missão”, advertiu.

“Com tantos planos e programas, não deixem Jesus Cristo fora da Obra Missionária. Uma Igreja que se reduz à eficiência dos aparatos de partido já morreu, mesmo que as estruturas e os programas em favor dos clérigos e dos leigos “auto-ocupados” durem ainda por séculos.”

Autenticidade

Para Francisco, uma verdadeira evangelização não é possível sem a energia santificadora do Espírito Santo, o único capaz de renovar e impulsionar a Igreja numa saída autêntica de si para evangelizar todos os povos.

E concluiu: “Que Nossa Senhora, estrela da evangelização, nos dê sempre a paixão pelo Reino de Deus, para que a alegria do Evangelho chegue aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a Sua luz”.

Na Assembleia Geral, participa o diretor das POM no Brasil, Pe. Camilo Pauletti, que comentou as palavras do Pontífice.

"As Pontifícias Obras Missionárias, junto com a Congregação para Evangelização dos Povos, são a alma da Igreja. Delas deve brotar a força que a Igreja tem. Papa Francisco pareceu muito sincero e humano, sempre ressaltando sua preocupação com os pobres, excluídos e marginalizados. O que Francisco faz é uma retomada do próprio Evangelho e sempre nos encoraja a repetir esses gestos". 

Com informação: Rádio Vaticano

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